sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Acidente de Trabalho tira vida de operário na COOPAVEL

SIMÃO CAVALHEIRO DE LIMA, 18 anos, foi admitido para trabalhar na fabrica de rações da COOPAVEL situada as margens da BR 277 na cidade de Cascavel PR, no dia 10 de maio de 2011, na função de Auxiliar da Indústria de Rações I.

No dia 18 de junho de 2011, por volta de 18h30min sofreu um acidente de trabalho, que lhe ceifou a vida.
Segundo a CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho, emitido pela empresa, o acidente ocorreu no momento em que o operário tentava "desobstruir a abertura da fita, e foi atingido por bloco de farelo de soja".

A Certidão de Óbito identifica como causa da morte "asfixia por afogamento, afogamento em farelo de soja".

O Laudo emitido pelo Instituto de Criminalística relata que "a morte deve ter ocorrido por volta das 18h30min e que só se notou a falta da vitima após o horário de intervalo do jantar (geralmente das 18n20min às 19h20min)".

Segundo alguns relatos feitos por colegas de trabalho aos familiares, “Simão não trabalhava regularmente neste setor da fabrica” e “foi mandado para lá para substituir um colega, por ocasião da proximidade no horário do jantar”.

O Acidente de Trabalho ocorreu neste intervalo, portanto quando não havia ninguém para socorrer a vitima de seu infortúnio.

Ademais, desempenhar tarefa para qual não se, tenha treinamento adequado, na ausência dos demais trabalhadores do setor, neste caso, parece ter determinado em grande medida o triste fato.

Através do ofício n° 009/11 da AP-LER encaminhamos alguns documentos e depoimentos a Promotoria do Trabalho que já instaurou processo investigatório para apurar as causas do referido acidente fatal.

Esperamos que a identificação das causas desta tragédia sirva ao menos para que estas empresas tomem as medidas necessárias para impedir estes acidentes que tantos males trazem a classe de todas as pessoas que vivem do trabalho.

2 comentários:

  1. 5 anos despois continua igual, sem treinamento nehum para funcionarios tudo muito basico com encarregados que so fican de bobera.

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  2. 5 anos despois continua igual, sem treinamento nehum para funcionarios tudo muito basico com encarregados que so fican de bobera.

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